Madeira tratada ganha selo de qualidade
A Associação Brasileira de Preservadores de Madeira concede primeiro selo Qualitrat, que garante qualidade do tratamento de toras vindas de florestas plantadas.
26/07/2012 11:31
São Paulo - Os setores rural, ferroviário, elétrico e da construção civil são os maiores consumidores de madeira tratada, retirada de florestas cultivadas, não nativas, no Brasil. Esse tipo de tora passa por um tratamento industrial para ter sua vida útil prolongada. Então, é usado como mourão de cercas rurais, dormentes para trilhos, postes de distribuição de eletricidade e componentes de construção.
Com o objetivo de melhorar as práticas dos setores em que a madeira tratada está consolidada, a ABPM lançou o selo Qualitrat que começa a ser concedido a empresas que seguem padrões de origem, qualidade e legalidade, após auditoria do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Elaborado com o apoio do Instituto Totum, o selo atesta uma série de critérios agrupados em cinco categorias:
- Habilitação e Idoneidade Jurídica;
- Gestão da qualidade nos processos;
- Gestão Ambiental;
- Regularidade Social, Trabalhista e Gestão de Saúde e Segurança e
- Ética e Responsabilidade Social.
Primeira empresa a receber o selo, a CBI Madeiras - que vende toras de cinco mil hectares de reflorestamento - foi atrás do Qualitrat para atender à preocupação de seus consumidores. "Muitas empresas perguntam sobre origem da madeira, processo do tratamento ou se há certificação. Este selo antecipa essas dúvidas", afirmou Paulo Maciel, presidente da CBI Madeiras, durante o evento de entrega do primeiro selo, realizado ontem no IPT, em São Paulo.
Para Flávio Carlos Geraldo, presidente da ABPM, o selo também permitirá crescimento do consumo de madeira tratada pela construção civil, que hoje corresponde a, apenas, 10% desse mercado. "O setor da construção está em busca de alternativas. Hoje, as coberturas de casas e condomínios horizontais em sua maioria usam madeira nativa da Amazônia. O melhor custo benefício, sem dúvida, é a madeira tratada", disse.
A madeira de reflorestamento tratada também apresenta benefícios em relação a outros materiais usados nas construções de casas e edifícios, como o aço, alumínio e alvenaria. "A madeira cultivada tratada, além de não vir de árvores nativas, é mais durável, consome menos energia em carvão equivalente para ser produzida e ainda sequestra carbono da atmosfera", lembrou Flávio. Segundo ele, mais empresas associadas mostraram interesse em obter o selo e deverão passar pela auditoria do IPT. Aí será mais fácil aos consumidores identificar a qualidade de procedência e tratamento do material.
Reportagem retirada do site Exame Abril, e de autoria de Marina Franco.
A madeira tratada e sua sobra ( os perigos de contaminação existentes)
Materia tirada do site www.revistareferencia.com.br
Um caso de desinformação, veiculado em um portal de notícias do interior catarinense, deu conta da suposta morte de jovens naquele Estado que, inadvertidamente, teriam consumido churrasco assado em braseiro feito com lascas de madeira tratada. A ABPM (Associação Brasileira de Preservadores de Madeira) apurou os fatos e chegou a duas conclusões relevantes. Primeira, que a notícia era falsa e, segunda, que o ocorrido serviu de alerta para temas pouco convencionais para a preservação.
Reutilização
Reciclagem
Aterro ou incineração
Alerta
Flavio Carlos Geraldo |
Noticias/Mercado
25 de Fevereiro de 2011 - 13:55
Setor rural aponta maior procura por madeira tratada, por Flavio C. Geraldo
Quando falamos nos requisitos técnicos e industriais de tratamento de madeira, durabilidade e normas de legislação são levadas em conta
Flavio C. Geraldo
A produção nacional de mourões, há dez anos, representava 15% a 20% do volume total de madeira tratada anualmente no Brasil. Esse percentual subiu para 65% do volume total de madeira tratada por ano. São 20 milhões de mourões produzidos em Usinas de Tratamento – o equivalente para construir com folga, todos os anos, uma cerca dando a volta ao redor do nosso planeta [que tem uma circunferência meridional de cerca de 40 mil quilômetros].
Os produtores rurais fabricantes de mourões de madeira tratada em todas as regiões do país, visualizam crescimento no setor, justamente pela qualidade apresentada. Não devemos esquecer que a madeira cultivada e tratada desempenha um papel ambiental importante, o qual substitui espécies nativas de difícil reposição, tanto pela natureza como pela silvicultura.
A principal matéria-prima utilizada para a fabricação de mourões é o eucalipto, que possui ótimas características. Além de ser uma espécie de ciclo curto cultivada em reflorestamentos, apresenta durabilidade para o trabalho a qual está empregada, influenciando o meio sustentável, pois é sequestradora de carbono responsável pelo chamado efeito estufa, ou aquecimento global, com trágicas consequências inclusive no campo.
Madeira de eucalipto tratada nas Usinas de Preservação de Madeira (UPMs) tem um desempenho equivalente ao das melhores árvores nativas, tanto na fabricação de mourões, quanto na de equipamentos rurais como galpões ou estábulos, entre outros itens. Vale ressaltar, que todos esses processos de tratamento, credenciam o setor industrial.
A ABPM é contra os chamados tratamentos caseiros para madeira, muitas vezes distribuídos especialmente para a produção local de mourões. Para o produtor de cultivo local de eucalipto, a ideia pode parecer boa, por ser econômica à primeira vista - aqui mora o engano – pois, o tratamento de madeira é realizado com produtos químicos, cuja manipulação exige rigor técnico e condições laboratoriais adequadas.
Estes quesitos estão presentes nos laboratórios de universidades e centros de pesquisa, mas distantes do produtor rural em seu ambiente de trabalho. Mesmo reconhecendo que do ponto de vista conceitual os métodos caseiros de tratamento de madeiras são eficientes, os aspectos para se produzir madeira tratada de qualidade como controle de umidade das peças, ajustes de concentrações de princípios ativos, tempos de imersão, controle de penetração dos agentes, segurança ambiental e aspectos relacionados à segurança operacional, que estão presentes no produto industrializado e que podem ser cobrados pelo consumidor, estão simplesmente fora da realidade no tratamento caseiro.
A ABPM reúne cerca de 40% das UPMs tratadoras de madeira em todo o território nacional. Orienta gratuitamente os usuários em seu site na Internet (www.abpm.com.br) para identificar a usina mais próxima de sua região para efetuar consultas.
Entre as maiores vantagens da opção pelo mourão e outras peças de madeira tratada industrialmente, destaca-se a segurança de comprar produto de uma unidade industrial licenciada, com registro legal no Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Há controle de todas as operações, da matéria-prima colhida ao tratamento, de acordo com norma brasileira 9480 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e consagradas internacionalmente.
A obediência ao ritual técnico e à segurança ambiental no tratamento é mais uma garantia no tocante à qualidade. Eles asseguram a melhor relação custo/benéfico com bom desempenho e elevada durabilidade. Finalmente, a ABPM disponibiliza, através de convênio que mantém com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) há mais de 25 anos testes que permitem aferir a qualidade do tratamento. Atualmente, a ABPM prepara a aplicação de um “Selo de Qualificação” exclusivo para diferenciar os bons tratadores de madeira, que respondem publicamente pelo seu produto.
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Madeira tratada é opção econômica e sustentável na construção civil
CorreioWeb - Lugar Certo
Publicação: 09/02/2011 12:27 Atualização:
No entanto, esse material ainda não é muito utilizado no Brasil. De acordo com o diretor da ABPM (Associação Brasileira de Preservadores de Madeira), Flavio Carlos Geraldo, esse fator afeta o setor industrial-madeireiro nacional. "No Brasil o alicerce construtivo baseia-se em construções feitas de alvenaria, bem diferente do que acontece nos Estados Unidos e Austrália", constata.
Segundo ele, a falta de conhecimento interfere diretamente no uso da madeira tratada na construção civil. "Muitos arquitetos não conhecem os benefícios do uso desse material, que pode oferecer maior empenho nas composições estruturais, pois a robustez aliada ao tratamento químico resulta em longevidade, fica de 10% a 20% mais barato que estrutura com madeira nativa serrada, oferece boas características técnicas, beleza singular e acima de tudo é uma opção sustentável", destaca Flavio.
São produzidos por ano no Brasil 1,2 milhões de metros cúbicos de madeira tratada, considerando que 10% se destinam à construção civil, para os setores elétrico e ferroviário 15%, os outros 60% ao setor rural, com a elaboração de mourões, esticadores, entre outros. Na construção civil como um todo não existe restrição para o uso da madeira tratada. As opções de projetos estruturais são várias, entre elas casas, pontes, passarelas, playgrounds, coberturas, mirantes, telhados, galpões.
O tratamento de eucalipto e pinus, por exemplo, é realizado em usinas de tratamento por vácuo, pressão ou autoclave. "Existem 250 unidades de tratamento no Brasil. Funciona assim: num cilindro (autoclave) são introduzidos os produtos químicos preservantes, que variam de acordo com o tipo de árvore utilizada", afirma o diretor da ABPM.
Com auxílio dos campos da mecânica e da química, o equipamento de autoclavagem é o único com capacidade de impregnar profundamente a madeira com produtos inseticidas e fungicidas de ação comprovada, protegendo o suplemento contra apodrecimento, cupim e outros problemas biólogos de deterioração.
Segundo Flavio Carlos Geraldo, a madeira cultivada tratada na construção emprega muitos benefícios, além de ser ecologicamente correta, poupando o planeta e diminuindo a pressão sobre matas nativas. Considerado um recurso 100% renovável de ciclo curto, além de garantir maior durabilidade para peça final.
"Uma peça retirada da mesma família [mesma árvore] empregada com a mesma finalidade, pode obter diferença de durabilidade de 10 anos", diz ele. A de eucalipto ou pinus tratada com sistema técnicos das NBR pode ter durabilidade superior a 15 anos.
A ABPM conta com o apoio do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para desenvolver o projeto de qualificação das unidades industriais, e são auditadas quanto aos aspectos técnicos e legais, criando o Selo de Qualificação, que credencia as empresas como verdadeiras tratadoras de madeira.
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vinicius
A ABPM E A MADEIRA TRATADA( Importante Saber)
A Associação Brasileira de Preservadores de Madeira foi criada com o fim de promover pesquisas técnicas, ações comerciais e legais que contribuam para a extensão do uso adequado de madeiras tratadas.
No site da ABPM portanto você encontra explicações sobre o tratamento das madeiras de forma geral, o indice de normas tecnicas quanto ao tratamento, fotos de uso da madeira em diversos espaços e noticias atuais em relação a madeira tratada. Essa informação sobre a madeira tratada contida nesse site é para a Empresa Onda Verde Madeiras Ecologicas Imunizadas de fundamental importancia a medida que o nosso cliente possa se informar de forma conciente sobre o produto que está comprando e tudo aquilo que o envolve.
Segue abaixo o endereço do site:
Site: https://www.abpm.com.br/